Porto Piauí

Porto Piauí apresenta resultado de estudos de impacto ambiental do Terminal de Uso Privado

Notícias | 07/12/2025
Porto Piauí apresenta resultado de estudos de impacto ambiental do Terminal de Uso Privado

A Companhia Porto Piauí apresentou, nesta quarta-feira (3), os resultados dos estudos sobre o impacto ambiental da instalação do Terminal de Uso Privado em uma audiência pública realizada no auditório do Sesc Praia, na Rodovia PI-116.

O estudo foi realizado pela HL Soluções Ambientais, empresa cearense consultoria ambiental com corpo técnico composto por mestres, doutores e especialistas. Os consultores analisaram as condições encontradas na área que pode vir a ser afetada pela operação do Porto, ambiental e economicamente.

O Terminal de Uso Privado (TUP) é a estrutura do Porto Piauí preparada para receber cargas, como contêineres e granéis. O estudo observou a condição atual da região, os efeitos da instalação do Terminal de Uso Privado e como ficaria a região se o TUP não for instalado.

Segundo Laíz Herida Siqueira, CEO da HL, o resultado final da análise é de que o Porto de Luís Correia é viável e pode se tornar um porto sustentável se forem tomadas as medidas mitigadoras de impactos ambientais. Além disso, o estudo prevê ainda que, sem o TUP, a região litorânea se manterá economicamente estagnada.

“De fato há impactos negativos, mas eles são conhecidos, existe ciência e tecnologia para mitigar ou até mesmo evitar muito desse impacto. Por isso, a gente considerou que é ambientalmente viável. E, sem o TUP, a região ficará sem desenvolvimento e sem mobilidade social, porque a tendência é a estabilização. O Porto realmente é a ‘porta’ que vai trazer muitas oportunidades” , comentou Laíz.

O presidente da Companhia Porto Piauí, Raimundo Dias, abriu a audiência contando a história do Porto de Amarração, que remonta ainda do início do século passado e consta como um sonho no hino do município de Luís Correia. O presidente também explicou os detalhes das obras até agora e os planos futuros do Porto para a comunidade.

“Foi um momento rico, de diálogo com a Semarh, a Seres e a Seplan, a população de luis correia, a sociedade civil, a presença da academia, toda a comunidade envolvida nesse projeto. É uma etapa muito importante para o licenciamento do nosso Porto”, explicou Raimundo.

Em seguida, foi a vez da população fazer perguntas para a mesa, composta pela vice-presidente da Porto Piauí, Maria Cristina Araújo, e pelo diretor de sustentabilidade da Companhia, Daniel Guimarães; A secretária de Relações Sociais Núbia Lopes, a superintendente de meio ambiente da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos Victoria Alzenir, a superintendende de gestão e planejamento da Secretaria de Planejamento Monique Menezes; Catarina Teixera, diretora de licenciamento da Semarh; Waneska Vasconcelos, gerente da unidade Parnaíba da Semarh; e o professor Fábio Perdigão, da Universidade Estadual do Ceará.

Segundo o diretor de sustentabilidade, Daniel Guimarães, a Semarh vai analisar as contribuições da comunidade que foram enviadas durante a audiência. Depois, vai concluir a Consulta Prévia, Livre e Informada e, a partir daí, decidir sobre a emissão da licença prévia.

“Com a licença prévia, vamos poder continuar nosso trabalho para implantação do nosso Porto. É um momento marcante, muito importante para a história do Porto e do Piauí”, disse Daniel.

@ciaportopiaui

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